Eles podem ser pequenos no tamanho, mas quando pensamos na importância ecológica que desempenham na natureza, se tornam gigantes! Estes curiosos e temidos animais podem ser vistos pelo público em um local preparado exclusivamente para recebê-los – O espaço “Pequenos Notáveis”.

Os invertebrados, principalmente baratas, aranhas e escorpiões, assim como os répteis -lagartixas e serpentes-, constituem grupos altamente estigmatizados e incompreendidos pela população humana, o que demonstra a importância de exposições educativas que abordem esta temática, de maneira simples e acessível a um grande público, numa tentativa de reverter ou minimizar o preconceito existente, estimulando uma reflexão acerca do assunto.

A diversidade de vida na Terra é algo realmente surpreendente, porém, ainda conhecemos muito pouco de tudo o que existe. Compreender o que nos rodeia é fundamental para o entendimento do mundo em que vivemos e das delicadas relações que permitem o equilíbrio natural do planeta.

Sendo assim, o Zoológico de São Paulo convida o seu público a visitar o Espaço “Pequenos Notáveis”– aqui, lagartixas, aranhas, escorpiões, baratas e muitos outros animais são os protagonistas nesta aventura repleta de mistérios, beleza e conhecimento.

Criado em uma estrutura de vidro que permite a visualização de uma colônia de formigas-saúva em pleno funcionamento, o “Formigueiro” é uma das poucas exposições no Brasil e no mundo que possibilita ao público conhecer de perto os hábitos e comportamentos altamente complexos desses pequeninos animais.

Legado deixado pelo naturalista, entomologista, biólogo e pesquisador Mario Paulo Autuori, na época diretor da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (1960 a 1982), o “Formigueiro” é, sem dúvida, um dos espaços educativos mais procurados do parque desde sua inauguração em 1980.

As populações de insetos têm diminuído em um ritmo alarmante, o que indica que muitos desses animais correm o risco de desaparecer em pouco tempo. Esses pequenos animais são essenciais para o funcionamento adequado de todos os ambientes naturais, atuando como polinizadores e recicladores de nutrientes, presas de outros animais, entre outros benefícios.

A exposição “Formigueiro” consiste numa proposta com grande potencial educativo, que atrai o público por apresentar algo que “não é visível” e, portanto, instiga a curiosidade da maioria das pessoas, trazendo a tona conhecimentos e reflexões sobre o papel, as ameaças e a conservação desses pequenos notáveis!

Sobre a colônia de saúva:

A primeira colônia de formigas do Zoológico de São Paulo viveu por treze anos aproximadamente e, logo após a morte da rainha, demorou cerca de seis meses para que todas as operárias morressem. O segundo formigueiro foi formado em 1995 e sobreviveu até o início de 2016. Atualmente está em exposição um formigueiro jovem, muito ativo e que está se desenvolvendo muito bem, porém, sabemos que levará um tempo para que ele atinja o porte e exuberância da antiga colônia. Mas, ao visitar o Zoo, o público poderá acompanhar de perto seu desenvolvimento.

A exposição apresenta uma grande diversidade de anfíbios e tem como objetivo promover a conscientização do público a respeito do papel fundamental que estes animais desempenham para o equilíbrio da natureza. É possível observá-los em terrários que simulam seus ambientes naturais e conhecer os hábitos, comportamentos e peculiaridades de cada espécie.
Além disso, o visitante também poderá ampliar o conhecimento biológico sobre este grupo de animais por meio da leitura de painéis distribuídos no espaço. A iniciativa é uma parceria entre o Zoológico, o Instituto Butantan e o Museu de Zoologia da USP.

Ao longo de 140 milhões de anos a natureza moldou esses seres de formas alongadas, movimentos sinuosos e comportamentos solitários, para que pudessem sobreviver nos mais diversos tipos de ambientes. Suas características peculiares contribuíram para que estivessem presentes em diversos mitos e lendas, criando no imaginário popular um misto de medo e curiosidade, levando-as muitas vezes a serem perseguidas indiscriminadamente.

Com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre esses fascinantes e temidos animais, e desenvolver em nossos visitantes o respeito a todas as formas de vida, o Zoológico de São Paulo, com o apoio do Museu Biológico do Instituto Butantan e do Museu de Anatomia Veterinária da USP, apresenta a maior exposição de serpentes do Brasil, com diversas espécies em terrários que simulam seus habitats naturais, além de muitas informações e curiosidades. Descubra o que esses répteis despertam em você, trilhando “O Caminho da Serpente”.

O espaço Xochimilco foi feito a partir do conceito de Habitat Interpretativo: são 3 ambientes com diferentes temáticas que proporcionam experiências imersivas para que o visitante possa se sentir dentro do habitat natural dos axolotes. Vem conhecer nosso espaço e saber mais sobre as ações de conservação para salvar a espécie da extinção.